Aqui está mais um capitulo. Esperemos que gostem e que a vossa páscoa tenha sido boa (:
Beijinhos e bom regresso às aulas, R*M e ShOninhA
-Foi um deslize. - Disse confusa.
-Um deslize que te podia ser saído caro. -
Acrescentou protetor.
Ouvimos um barulho pareciam passos, fiquei
assustada só de pensar que iriamos ser os dois apanhados, ele puxou-me para trás
de uma parede e agarrou-me para não sermos vistos. Permaneci imóvel até ver uma
figura masculina a passar para um dos milhares e confusos corredores. Uma porta
fechou-se e nesse exato momento respirei de alívio.
- Quem era? - Perguntei ao Lourenzo que ainda me
agarrava
-Uma das
pessoas com quem não te deves dar. - Disse olhando de novo para o corredor.
-Mas também, rapazes e raparigas não são permitidos juntos, por isso. - E o seu
tom de voz pareceu de egoísmo.
- Outra vez a julgar as pessoas? - perguntei
chateada largando-me dele
-Ao contrário de ti, conheço-o, mas também se não
quiseres saber, isso já é contigo, mas de qualquer das formas, continuas a não
te poderes dar com ele. - Disse friamente.
- Ótimo. Mas não é proibido andar-se nesta zona? -
estava baralhada
- É. por isso mesmo é que não podemos ser
apanhados.
- Então o que é que ele anda aqui a fazer?
- Não sei mas coisa boa não deve ser! - disse
furioso
- Eu vou ver. - disse andando em direção à porta
onde ele entrou
- Nem penses. - agarrou-me pelo braço o que me fez
ir contra ele, acabando os dois por cair
- Para quem não quer dar nas vistas, isto não esta
adequado! - resmunguei, ainda que ele estivesse por cima
-Estas a magoar-me. – Disse para que ele saísse de
cima de mim.
-Desculpa se te magoei...
-Eu tinha cuidado, era desnecessário teres feito
isto. - Continuei com um tom de voz de chateada.
- Pará masé de ser casmurra e de te meteres em
sarilhos. Já lá iam dois se eu não estivesse aqui.
-Este foi por tua culpa, por isso, tá um igual. - E
fui mesmo na frente daquele gabinete.
- Oh miúda mas isto é um jogo? - refilou
E assim foi, ele levou-me ao quarto e nem sequer
nos despedimos um do outro. A seguir e depois de ter vestido o meu pijama, de
ter lavado os dentes, fui-me deitar e após ter estado a pensar um bom bocado
porque não consegui mesmo adormecer devido ao dia de hoje, cheguei á conclusão
de que eu e o Lourenzo não nos iriamos dar lá muito bem, o que me levava a
pensar se o melhor mesmo não seria afastar-me do Josh e da Zoe pois, não quero
que fiquem uns contra os outros por culpa das minhas maluquices, das minhas
estupidas e sem sentido nenhum aventuras. Sim, talvez o melhor seja isto, mas
não queria perder nada a amizade da Zoe...
- Hey! Chegaste tarde… - constatou
sonolenta a Zoe que acaba de acordar – Por onde andaste?
- Por lado nenhum…
- Si cura? Sto cercando di dormire. –
reclamou a Eleonora, nossa colega de quarto
- Permettete a voi stessi di essere
coccolati, Eleonora. – reclamou a Zoe
- Ela tem razão. Já é tarde, vamos
dormir. – concordei – Buonanotte!
O colégio é espetacular, tenho de
confessar. O ambiente é bom, mas também podia ser bem melhor se nós, raparigas,
nos pudéssemos misturar com os rapazes, mas enfim, são regras e quem as fez lá
sabe na qual eu, só terei de viver com elas durante dois anos, não é muito e
sim, enquanto me vestia pensava no que se passou desde a minha vinda de
Portugal para cá que, até nem foi má de todo, mas ambientar-me neste colégio
parece querer contrariar todas as minhas leis para um suposto: “recomeçar do
zero”. De todas as formas, não posso exigir nada mais do que dias tranquilos e
sem confusões, é tudo o que peço, mas eu ao estar a pedir para que não hajam
confusões, significa que não posso aventurar-me e levar a minha caça ao diretor
avante, por isso, esqueçam lá o não querer confusões, pois parece que me vou
armar em rebelde embora, forever alone.
Peguei nas minhas coisas para a minha
primeira aula, passaria pelo bar para tomar o meu pequeno-almoço e andaria
pelos corredores enquanto comia e me ambientava. Cheguei ao bar e ainda estava
relativamente vazio. Fiz o meu pedido, um croissant de chocolate e um pacote de
leite simples. Quando me virei para ir embora avistei alguém que me tinha
suscitado a curiosidade na noite passada e esta era um uma boa altura para me
apresentar.
- Olá! – cumprimentei sentando-me à sua
frente
- Que é que queres? – para minha sorte
ele era português, o que me ia facilitar as coisas
- Ham…como é que te chamas? – Eu sei,
fui atrevida demais
- Porque razão te diria o meu nome?
- Dizem que és perigoso e que não és de
confiança…
- Então vieste para aqui insultar-me? –
Perguntou indignado e com razão
- Não…não, desculpa! – Tentei
desculpar-me pela minha boca grande – Ok, eu sou nova por estes lados e…
pronto, mas não te conheço e não te vou rotular sem te conhecer. Sou a Matilde.
- Se te disseram isso de mim também te
deviam ter dito o meu nome…
- Não. Mas se não quiseres dizer tudo
bem. Eu vou andando.
- Drake. – disse serenamente
- O que é que estás a fazer com ele? –
alguém me perguntou num tom de voz furioso